13/12/05

Manifestação de Solidariedade, Apoio e Adesão à Semana de Luta 12 a 17 de Dezembro

Nota à Imprensa


Lisboa 13 de Dezembro de 2005


O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP, permite-se tornar público através da presente Nota a sua manifestação de solidariedade, apoio e adesão à semana de luta 12 a 17 do mês corrente promovida pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses / Intersindical Nacional – CGTP-IN.
Face aos sucessivos ataques que o Governo tem desferido contra os direitos dos utentes, trabalhadores, pensionistas e reformados mais respectivas famílias, considera o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP que as acções previstas para serem desenvolvidas no decorrer da semana são para além de justas extremamente importantes para obrigar o Governo não só a respeitar os direitos sociais das referidas camadas da população mas para também melhorar a qualidade dos Serviços Públicos.

Grupo Permanente do MUSP

Encerramento de Hospitais em Lisboa

Nota à Imprensa

Lisboa 13 de Dezembro de 2005


O Governo do Partido Socialista através do Ministério da Saúde tornou público que pretende proceder ao encerramento de três hospitais, todos na cidade de Lisboa substituindo-os por outros a construir no âmbito de parcerias público/privadas em Lisboa, Loures e na margem a sul do Rio Tejo.
Um dos argumentos referidos pelo Ministro da Saúde para o encerramento das unidades de saúde de S. José, Capuchos e Desterro é a dificuldade de acesso aos mesmos, argumento que não colhe do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos opinião favorável por entendermos que outros interesses e valores se sobrepõem ao argumento em causa.
Analisando as políticas neo-liberais que os sucessivos Governos, incluindo o actual têm desenvolvido, privatizando de forma indiscriminada tudo o que eram ou ainda são empresas ou serviços públicos, somos levados a concluir que o que se pretende com o encerramento dos referidos hospitais não é a melhoria da qualidade da prestação dos cuidados de saúde que os utentes reclamam e têm direito, mas antes a criação das condições objectivas para entregar aos grandes grupos económicos importantes sectores da saúde proporcionando em simultâneo grandes negócios no sector imobiliário para os locais onde agora estão instalados os hospitais de s. José Capuchos e Desterro.
Porque o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos - MUSP defende intransigentemente que a saúde não é nem nunca pode ser um negócio e que todos os cidadãos sejam ricos ou pobres devem ter oportunidades iguais no acesso aos respectivos serviços manifestamos o nosso veemente protesto e total oposição à pretensão do Governo em encerrar os hospitais e disponibilizamo-nos a partir desta data para em conjunto com outras estruturas, organizações e utentes desenvolvermos as acções que em conjunto sejam consideradas como as mais capazes ou adequadas para defendermos os Serviços de Saúde.
Grupo Permanente do MUSP

12/12/05

Encurtamento do Horário de Funcionamento do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Beja

Nota à Imprensa

Lisboa 13 de Dezembro de 2005

Afinal em que ficamos, o Ministro da Saúde disse recentemente que os utentes dos Serviços de Saúde para além de irem ver aumentar os custos das taxas moderadoras, iriam também ter de pagar um valor adicional às mesmas sempre que recorressem aos serviços de urgência dos Hospitais sem que os problemas de saúde o justifiquem. Agora assiste-se à intenção de encurtarem o período do horário de funcionamento dos Serviços de Atendimento Permanente no Centro de Saúde de Beja, empurrando os utentes destes Serviços de Saúde para as urgências do Hospital local.
Face a uma e outra situação pergunta o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos-MUSP que coerência existe, em nossa opinião neste aspecto nenhuma, mas em outro é total ou seja, o que importa e é prioritário na acção deste Governo como dos anteriores é reduzir os custos nos Serviços de Saúde à custa de situações idênticas às que aqui referimos e da redução da própria qualidade destes mesmos serviços, com prejuízos evidentes e graves para os respectivos Utentes.
Por isto mesmo o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos - MUSP manifesta-se totalmente contra o encurtamento do horário de funcionamento do SAP em Beja, manifestando em simultâneo total solidariedade aos utentes do Centro de Saúde de Beja apoiando as suas justas reivindicações de defesa do actual horário de funcionamento.

Grupo Permanente do MUSP

09/12/05

Comissão de Utentes da Saúde de Grândola

Nota à Imprensa




Assunto: Realização de manifestação



Exmos. Senhores,


Vimos informar e solicitar a divulgação, de que a População do Concelho de Grândola, reunida em Assembleia, nos Bombeiros de Grândola onde estiveram cerca de 350 pessoas, promovida sob a égide da Comissão de Utentes do Centro de Saúde de Grândola, decidiu realizar no próximo Sábado, 10 de Dezembro, uma manifestação, com inicio ás 15:30 horas, frente ao Centro de Saúde de Grândola que seguirá em direcção aos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Grândola, com o objectivo de demonstrar o seu repúdio ao possível encerramento do Internamento e fecho parcial do Serviço de Urgência, mais se informa que na mesma Assembleia decidiu-se a recolha de assinaturas através de um abaixo assinado



Gratos pela vossa colaboração, Subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Situação Financeira da CP

Nota à Imprensa

Lisboa 9 de Dezembro 2005


Afinal quer nós Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP, quer também organizações representativas dos trabalhadores da CP tínhamos e continuamos ter razão quando denunciávamos e continuamos a denunciar que a situação financeira grave com que a empresa se debate de há anos a esta data em muito se deve ao não cumprimento do Governo que sistematicamente não entrega a esta empresa pública as comparticipações financeiras a que está obrigado para permitir o seu equilíbrio financeiro.
As razões que referimos são confirmadas através do relatório tornado público pelo Tribunal de Contas que considera como factor principal para a situação grave que a CP vive em termos financeiros a não entrega das comparticipações financeiras à empresa por parte dos diversos governos.
Com a recusa de proceder em conformidade com o que está obrigado o Governo tem posto não só em causa a viabilidade de uma empresa de importância fundamental para o desenvolvimento do nosso país, como tem contribuído para o aumento do isolamento a que muitos milhares de cidadãos estão votados e à perda de muitas centenas de milhares de passageiros que têm deixado de ser transportados através da CP com graves prejuízos financeiros para esta e incómodos para os passageiros.
Porque defendemos que a CP se mantenha como Empresa Pública de referência no sector dos transportes de passageiros e mercadorias o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP exige que o Governo cumpra com as suas obrigações entregando à mesma as respectivas comparticipações financeiras de forma a permitir que a mesma readquira o seu equilíbrio financeiro tão necessário ao desempenho da sua função.

Grupo Permanente do MUSP