Lisboa, 8 de Agosto de 2011
Após congelarem e reduzirem os salários, reformas e pensões, sacarem 50% do Subsídio de Natal, eliminarem abonos de família e reduzirem em tempo e dinheiro o subsídio de desemprego, aumentarem os impostos, bens e serviços com destaque para o transportes públicos, embaratecerem os custos dos despedimentos e facilitarem os mesmos, permite-se o Governo tornar público uma proposta de programa de emergência social que contem um conjunto de medidas, que mais não são do que a atribuição de umas pequenas migalhas a quem foi retirado o pão.
Tal programa assenta, numa lógica de um sistema caritativo e assistencialista, próprio do sistema capitalista e dos seus serventuários que não resolve nenhum dos muitos e graves problemas económicos e sociais que a grande maioria das pessoas e famílias vivem, antes os agravam e acentuam.
Quando o que se impõe e é necessário é a tomada de medidas que contribuam de forma decisiva e sem rodeios para a criação de emprego e desenvolvimento económico, para ser possível o aumento do consumo interno, situação essencial para o relançamento da Economia Nacional, o Governo PSD/CDS/PP opta por apresentar medidas e programas que fragilizam cada vez mais as pessoas e famílias tornando-as mais dependentes perante a sociedade e instituições, fazendo lembrar situações que aconteciam em tempos de má memória.
Enquanto o Governo continuar a tomar medidas e a Governar em prejuízo dos utentes, populações e trabalhadores, em benefício dos grupos económicos o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP manifestar-se-á contra tais medidas e tal forma de governar.
Grupo Permanente do MUSP