Nota à Imprensa
Lisboa, 4 de Agosto de 2011
Com os argumentos da livre escolha, concorrência entre empresas, redução de custos e melhores serviços, argumentos que anteriores governos usaram para privatizar e destruir a Rodoviária Nacional e liberalizar os preços dos combustíveis, com os resultados que infelizmente a maioria das pessoas e famílias conhecem, aumentos exorbitantes dos preços dos transportes e combustíveis, degradação da qualidade e diminuição da oferta, pretende o Governo liberalizar os preços das tarifas da electricidade e do gás.
Não temos nós, nem tem o próprio governo, que admite subsidiar as famílias mais carenciadas para pagarem os preços destes bens, que a concretizar-se tal pretensão os preços dos mesmos subirão em flecha aumentando exponencialmente os lucros dos accionistas de referência das empresas em causa, sobrecarregando com maiores encargos financeiros os consumidores domésticos e muito possivelmente todos os outros, comerciais e industriais que por sua vez farão subir os preços dos produtos que comercializam ou produzem.
Quando o país, o que precisa é de políticas e medidas que criem emprego e desenvolvimento económico para criar riqueza e dinamizar a Economia Nacional, o governo opta por promover acções de cariz caritativo e assistencialista tão do agrado dos partidos de direita que actualmente constituem o Governo.
É contra estas políticas e medidas que não resolvem nenhum dos problemas económicos e sociais, antes os agravam e acentuam, em que a maioria das populações e trabalhadores vivem que o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP se manifesta e exorta as populações a fazer o mesmo para defenderem os seus direitos, os serviços e património públicos.
Grupo Permanente do MUSP