Os distritos mais atingidos com encerramento de serviços
públicos são: Viseu com 707, Santarém com 535, Porto com 514 e Aveiro com 492.
Seguem-se Viana do Castelo com 460, Braga com 452, Vila Real 439, Coimbra com
435 e Bragança com 420.
Entretanto os encerramentos prosseguem com a extinção de mais
155 serviços públicos como tribunais, repartições de finanças, esquadras de
polícia de proximidade e outros serviços.
A maior parte dos encerramentos verificam-se no interior do
país o que constitui mais um incentivo à sua desertificação. Em muitas
localidades do interior deixaram de ter qualquer serviço público de proximidade
como escola, extensão de centro de saúde, posto de correio ou outro serviço
público de proximidade, obrigando as populações a grandes deslocações para ter
acesso a tais serviços.
Não faz sentido criar grupos de trabalho para estudar medidas
para travar a descida da taxa de natalidade e consequentemente o envelhecimento
da população quando se implementam políticas públicas que degradam as condições
de vida das populações.
Este governo ao continuar a encerrar serviços públicos e a
reduzir salários, pensões e outras prestações sociais só está a contribuir para
o envelhecimento da população e a desertificação do interior.
A luta por mais e melhores serviços públicos passa por exigir
a demissão do governo e a mudança de política.
Uma política que tenha em conta os interesses das
populações e do país, e que respeite os direitos de acesso a serviços públicos
de proximidade e de qualidade.