As pessoas de Vialonga, Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa vivem uma situação difícil causado por um surto de legionella, que já provocou mortes, muitos internamentos hospitalares e bastante insegurança.
Ao mesmo tempo que realçamos o empenho dos muitos profissionais envolvidos da área da saúde, ambiente e da autarquia, perguntamo-nos se esta situação não poderia ter sido evitada se os governos, com as suas políticas para diminuir encargos do Estado, não continuassem a desmantelar serviços públicos na área do Ambiente, desresponsabilizando-se pela obrigação de exercer a fiscalização nesta área tão importante da saúde pública.
Nas unidades hospitalares, os doentes assinalam as muitas horas de espera nas urgências, atendidos por profissionais atenciosos mas esgotados pelo excesso de horas de trabalho – situação típica de picos de doenças mas, que se têm agravado nos últimos anos, demonstrando mais uma vez que a insuficiência de meios, é uma realidade.
O que se exige do Governo e Ministérios envolvidos é a rápida resolução deste caso para impedir que mais pessoas continuem a ser infectadas, que actue para apurar responsabilidades e que fiscalize para que situações destas não se repitam.
Por último, a Comissão de Utentes de Vialonga manifesta a sua solidariedade com as famílias enlutadas, desejando rápidas melhoras a todos os que se encontram doentes e recomenda à população que continue atenta às indicações oficiais.
Comissão de Utentes de Saúde de Vialonga
11 de Novembro de 2014
