21/06/18

MARGEM SUL: Por melhores transportes públicos

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL
Utentes de Almada exigem melhores transportes aos TST e à Transtejo

A Comissão de Utentes dos Transportes da Margem Sul reuniu esta semana com as Administrações da TST e da Transtejo para apresentar as suas propostas e reivindicações.

O pedido de reunião feito aos TST teve como objectivo perceber que medidas estão a ser tomadas pela empresa para a época de Verão, pois temos recebido vários alertas para o calor que se faz sentir dentro dos autocarros, que como todos sabemos não têm janelas (no máximo alguns têm uns frisos que se podem abrir), bem como para a supressão de autocarros às horas de ponta para servir as praias. A empresa respondeu que todos os autocarros têm ar condicionado e que o horário de Verão vai ser idêntico ao do ano passado.
A Comissão de Utentes não conhece todos os autocarros que os TST têm a circular, pelo que pede aos utentes que reclamem sempre que sintam que está um calor para lá do aceitável no autocarro. As reclamações podem ser feitas nas instalações dos TST do Laranjeiro ou de Cacilhas, ou na página na internet da empresa em www.tsuldotejo.pt/index.php?page=apoio, agradecendo que nos dêem conhecimento das mesmas.
A administração dos TST remeteu para o processo de concessão do serviço público de transportes, as respostas às questões sobre o alargamento da oferta e a extensão dos horários até mais tarde.
A Comissão de Utentes frisou que não aceita que a oferta seja reduzida e que ainda existam carreiras que circulam por Almada que não admitem o Passe Social, como é o caso da 151 (Charneca de Caparica /Marquês de Pombal) e 159 (Lisboa /Marisol).

Já o pedido de reunião com a Transtejo teve como objectivo apresentar as propostas e reclamações dos utentes sobre as ligações fluviais entre Almada e Lisboa, nomeadamente sobre as instalações (o estado degradado em que se encontra o Cais de Embarque de Cacilhas e a instabilidade do piso do Cais de Embarque da Trafaria), sobre a frota (que se encontra muito envelhecida, com problemas de higiene e manutenção) e sobre a necessidade de ampliar a oferta (maior frequência e novas ligações fluviais) e a notória falta de trabalhadores. A Administração da Transtejo concordou com o diagnóstico apresentado pela Comissão, corroborando que o estado actual da empresa resulta do desinvestimento verificado durante os governos do PS/ Sócrates e do PSD/ Passos Coelho. Este Conselho de Administração, em exercício há cerca de um ano e meio, encontra-se a apurar um conjunto de dados para conhecer o estado actual da empresa.
Informaram ainda que irão lançar, no decurso deste ano, um concurso para o Projecto da obra no Cais de Embarque da Trafaria e proceder a algumas reparações no Cais de Embarque de Cacilhas durante o Verão, remetendo a intervenção de fundo, apesar da notória urgência, para depois da definição da localização definitiva deste Cais, que aguarda a decisão da Câmara de Almada.
A Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul considera que o governo deve apoiar financeiramente a Transtejo, incentivando o crescimento da empresa em meios humanos e materiais, de modo a que esta possa desempenhar condignamente o seu papel no desenvolvimento dos concelhos da margem Sul e da Área Metropolitana de Lisboa. Também a Câmara Municipal de Almada deverá assumir uma atitude mais reivindicativa junto do operador rodoviário (TST) e do Governo, no sentido de termos um melhor serviço de transportes públicos.
A Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul irá continuar a pugnar pela melhoria do serviço público de transportes, cabe-nos a todos exigir os nossos direitos, às empresas e a quem as tutela, seja à Câmara Municipal, ao Ministério do Ambiente, a quem possa intervir pela qualidade da oferta, aumento de frequência e maior fiabilidade.

|MARGEM SUL

Utentes reivindicam apoio do Governo à Transtejo

A Comissão de Utentes dos Transportes da Margem Sul reivindica o apoio financeiro do Governo à Transtejo e exige à Câmara de Almada uma atitude «mais reivindicativa» junto da TST.  
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Créditos/ mapio.net
A comissão de utentes reuniu-se esta semana com as administrações da TST –Transportes Sul do Tejo e da Transtejo para apresentar as suas propostas e reivindicações. No caso da TST, o objectivo era «perceber que medidas estão a ser tomadas pela empresa para a época de Verão». 
Em causa, os vários alertas recebidos pela comissão para «o calor que se faz sentirdentro dos autocarros», mas também a supressão de autocarros às horas de pontapara servir as praias, refere num comunicado.
Perante a resposta da empresa, de que «todos os autocarros têm ar condicionado e que o horário de Verão vai ser idêntico ao do ano passado», a comissão de utentes alerta os passageiros para reclamarem sempre que estas situações não se verifiquem, seja directamente nas instalações da TST do Laranjeiro e de Cacilhas, ou na página deste operador rodoviário na internet. 
Na reunião, lê-se no texto, a comissão de utentes frisou ainda que não aceita que a oferta seja reduzida e que ainda existam carreiras que circulam por Almada que não admitem o Passe Social, como é o caso da 151 (Charneca de Caparica /Marquês de Pombal) e 159 (Lisboa /Marisol).

Estado actual da empresa é fruto do desinvestimento

No encontro com a Transtejo, que assegura as ligações fluviais entre Almada e Lisboa, os utentes contestaram a degradação das instalações, designadamente o Cais de Embarque de Cacilhas e a instabilidade do piso do Cais de Embarque da Trafaria), mas também da frota, «com problemas de higiene e manutenção».
Os utentes dão conta de que «a administração da Transtejo concordou com o diagnóstico apresentado, corroborando que o estado actual da empresa resulta do desinvestimento verificado durante os governos do PS/Sócrates e do PSD/Passos Coelho». 
Em exercício há cerca de um ano e meio, o conselho de administração informou que vai lançar este ano um concurso para o projecto da obra no cais de embarque da Trafaria e proceder a algumas reparações no cais de embarque de Cacilhas, durante o Verão.
Apesar da «notória urgência», a intervenção de fundo no cais de Cacilhas acontecerá depois de se definir a sua localização definitiva, estando a aguardar a decisão da Câmara de Almada. No entender dos utentes, e também a propósito da TST, a autarquia «deverá assumir uma atitude mais reivindicativa junto do operador rodoviário e do Governo, no sentido de termos um melhor serviço de transportes públicos».
Os utentes dos transportes da Margem Sul consideram ainda que o Governo  deve apoiar financeiramente a Transtejo, «incentivando o crescimento da empresa em meios humanos e materiais, de modo a que esta possa desempenhar condignamente o seu papel no desenvolvimento dos concelhos da Margem Sul e da Área Metropolitana de Lisboa».