20/12/18

EN 101: utentes organizam-se!

https://semanariov.pt/2018/12/13/autarcas-e-cidadaos-criam-associacao-de-utentes-da-en-101-em-vila-verde/

Autarcas e cidadãos criam associação de utentes da EN 101 em Vila Verde


Um grupo de cidadãos e alguns autarcas levam hoje a cabo o registo de uma nova associação de utentes da Estrada Nacional 101, em Vila Verde, com a assinatura a ser assinada em Braga, durante esta tarde.
Reivindicam melhores condições para a estrada, algo que, avançou o V, será assegurado pelo Governo durante o ano de 2019. Querem também a construção da variante àquela estrada, de forma a ligar os parques industriais do Norte do concelho à região de Braga.
Ao que apuramos, a constituição inclui pelo menos dois autarcas de freguesias de Vila Verde e vários populares na sua grande maioria afetos ao PSD. A comissão terá convidado os autarcas das freguesias pelas quais passa aquela estrada para ajudar na reivindicação.
Recorde-se que o secretário de Estado do Planeamento e Infraestruturas, Guilherme Martins, assegurou, por escrito, que existirá um investimento de 8 milhões de euros em 2019 para requalificar aquela estrada, desde a entrada em Vila Verde até à freguesia de Covas, na zona do Vade.
Também o mesmo secretário avançou que há a possibilidade de incluir a construção da variante à EN 101 em Vila Verde no plano nacional de grandes infraestruturas ainda durante a legislatura socialista.

MADEIRA: pela redução das listas de espera!

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/comissao-de-utentes-lamenta-inaceitavel-adiamento-de-consultas-na-madeira-388981

Comissão de utentes lamenta inaceitável adiamento de consultas na Madeira

O porta-voz da comissão de utentes diz que tem recebido relatos de pessoas que se deslocam de concelhos distantes e quando chegam ao local das consultas descobrem que foram canceladas, sem que exista uma data prevista para remarcação.

VILA DA LUZ: Pelo serviço postal de proximidade!

https://www.abrilabril.pt/local/populacao-de-vila-da-luz-contesta-encerramento-dos-ctt

População de Vila da Luz contesta encerramento dos CTT

Os utentes da Vila da Luz, no concelho algarvio de Lagos, realizaram este domingo uma concentração de protesto contra o encerramento definitivo e imediato da Estação dos Correios da Freguesia.
Parte da concentração de utentes na Vila da Luz
Parte da concentração de utentes na Vila da LuzCréditos
A acção de protesto reuniu cerca de meia centena de pessoas, em reacção ao fecho «definitivo e imediato» da estação de correios. A decisão foi comunicada à Junta de Freguesia da Luz pela administração dos CTT.
«Esta decisão, que aprofunda a degradação dos serviços públicos neste território, não serve os interesses da população da Luz, Espiche, Almádena, Montinhos, Bela Vista, Ferrel e parte de Burgau, designadamente a população mais idosa, e afecta negativamente a actividade turística e o comércio local», lê-se na nota de imprensa.
Na moção aprovada por unanimidade, os utentes realçam que «os correios não são um negócio», mas sim «um instrumento insubstituível para a coesão social, económica e territorial».
Por outro lado, consideram que, desde a privatização, o serviço postal está a ser posto em causa pela actual administração dos CTT. Esta é acusada de apenas estar «interessada em obter lucros com os grandes negócios e com os grandes centros de distribuição postal, deixando ao abandono as populações que há décadas utilizam este serviço público».
Além disso, os utentes da Vila da Luz afirmam que «não é admissível que o Governo assista impávido e sereno à destruição do serviço postal», motivo pelo qual exigem que «assuma as suas responsabilidades», trave o encerramento e «inicie o processo de recuperação do controlo público dos CTT».
«Considerando a grande importância desta estação e os prejuízos que o seu encerramento acarrenta, a população aqui reunida repudia o encerramento dos CTT e exige a manutenção da estação dos CTT na Vila da Luz, Lagos», lê-se na moção.

Por transporte fluvial de qualidade!



08/12/18

OESTE: por preço mais acessíveis nos transportes públicos.

https://expresso.sapo.pt/sociedade/2018-12-03-Utentes-de-transportes-publicos-do-Oeste-reclamam-passes-a-precos-semelhantes-aos-da-AML

Utentes de transportes públicos do Oeste reclamam passes a preços semelhantes aos da AML

Passageiros de transportes públicos defendem que passes a € 40 a partir do final do primeiro trimestre de 2019 deviam abranger concelhos limítrofes da capital. Área Metropolitana de Lisboa confirma estar em conversações com a Comunidade Intermunicipal do Oeste

Vários cidadãos que residem na zona Oeste, fora da Área Metropolitana de Lisboa (AML), mas que se deslocam todos os dias para a capital, defendem que o passe dos transportes a € 40 devia estender-se a mais concelhos. “Não faz sentido que Torres Vedras não seja abrangida, porque, se o passe já era caro, a diferença passa a ser colossal”, afirmou à Lusa Francisco Mourão, que, para ir trabalhar, paga € 165 pelo passe combinado nos transportes, “o quádruplo” do passe de € 40 anunciado para as área metropolitanas de Lisboa e Porto.
Para Mara Garcia, moradora de Torres Vedras a estudar na capital, “a vantagem para quem vive em Lisboa claramente é boa, mas devia abranger outros concelhos” porque de Torres Vedras, por exemplo, “vão centenas de pessoas todos os dias para Lisboa e pagam valores enormes”. Também residente em Torres Vedras e trabalhadora em Lisboa, Joana Santos, contou à Lusa que os utentes que se deslocam diariamente daquele concelho para a capital “estão extremamente desagradados com esta situação de haver um passe mais barato para outras freguesias que se encontram relativamente à mesma distância de Lisboa”.
“Estamos a juntar pessoas suficientes para uma petição para tentarmos de alguma forma ter, pelo menos, um desconto (…) ou um valor razoável que seja comparável com este novo processo que está a ser feito”, acrescentou.
Francisco Olivença, que vive nas Caldas da Rainha e trabalha em Lisboa, considera os novos passes sociais, previstos para o próximo ano, “uma ótima ideia”, mas ressalva que deveriam abranger o país inteiro, uma vez que paga € 190 de passe mensal. No mesmo sentido, Marta, residente em Sobral de Monte Agraço, a poucos quilómetros das áreas limítrofes da AML, acha uma “boa medida”, mas defende que deveria chegar também à sua zona.
Alda Almeida vive em Alenquer, localidade que não pertence à AML, mas que se situa a cerca 10 quilómetros de Castanheira do Ribatejo, já no concelho de Vila Franca de Xira, abrangido pelo passe social único. A utente paga € 154 euros pelo título de transporte, pelo que vai avaliar se lhe compensa ir até à Castanheira “e, depois ali, apanhar outro transporte mais barato”, disse à Lusa.
A Área Metropolitana de Lisboa confirmou que está em conversações com as Comunidades Intermunicipais limítrofes para um acordo que permita reduzir o preço dos passes também para quem se desloca a partir desses concelhos para Lisboa, sendo uma delas a Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim). Atualmente, um residente de Arruda dos Vinhos, a 35 quilómetros e 40 minutos da capital, paga € 138,50 por um passe mensal combinado para Lisboa (autocarro/metro/carris).
De Alenquer ou Sobral de Monte Agraço, a 45 quilómetros ou a 45 minutos de Lisboa, o mesmo passe custa € 160,70. O passe sobe para € 165, de Torres Vedras (a 45 minutos ou a 50 quilómetros de Lisboa), para € 183,50, da Lourinhã (uma hora ou 70 quilómetros de Lisboa), para € 186,50, do Bombarral (uma hora ou 70 quilómetros de Lisboa), ou para € 187,50 euros, de Caldas da Rainha (uma hora e 20 minutos ou 90 quilómetros de Lisboa).
A OesteCim integra os municípios de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras (distrito de Lisboa) e Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Óbidos, Nazaré, Peniche (distrito de Leiria).

MÉDIO TEJO: Participação no Conselho Consultivo do CHMT


QUINTA CONDE: pela construção do novo Centro de Saúde!

C O M I S S Ã O D E U T E N T E S S E R V I Ç O S D E S A Ú D E

Comissão Representativa dos Utentes dos Serviços Públicos de Saúde da Quinta do Conde Constituída a 18/11/ 1999 - Pessoa Colectiva n.º 504 825 496 Rua Rio Tejo lote 770, Boa Água 2975-152 Quinta do Conde QUINTA DO CONDE 29 DE OUTUBRO DE 2018

Caros Quinta Condenses

A Comissão Representativa dos Utentes dos Serviços Públicos de Saúde da Quinta do Conde, vem divulgar o trabalho desenvolvido nos últimos tempos e os resultados atingidos. Por cada queixa colocada na nossa caixa de reclamações, existente no Centro de Saúde, temos desenvolvida ações com a Direção da USF e com a coordenadora responsável da UCSP, sita na ACES da Arrábida. Fundamentalmente o que nos chegou, refere a situações de deficiente atendimento que com a nossa intervenção já, algumas, foram corrigidas. Continuamos a campanha de recolha de assinaturas para um abaixo assinado, exigindo a construção de um novo Centro de Saúde na freguesia e de um serviço de Atendimento Permanente das 18 h às 08,00 h. Já atingimos 2135 assinaturas e vamos continuar até chegarmos às 4000, a fim de se poder colocar no plenário da Assembleia da República.

No respeitante á construção de um Novo Centro de Saúde por nós revindicado, o Ministro da Saúde através do seu gabinete, informou, que não está previsto a construção de um novo Centro de Saúde, mas o aproveitamento das instalações da antiga unidade de saúde, propondo que se fizessem obras de recuperação e ampliação, para permitir uma unidade com capacidade para mais 6 médicos de Medicina Geral e Familiar, comprometendo-se que as obras seriam realizadas até ao final do ano corrente. Apesar de, quanto a nós, não ser a melhor solução resolvemos aceitá-la para que, quem propõe não arranjasse desculpa de que a Comissão de Utentes não aceitava esta proposta. E, portanto, não poderiam fazer nada. Vamos ver se conseguem cumprir o que prometem. Alguns números da nossa freguesia: Nº Habitantes 33.000 (e em crescendo) Nº Habitantes Com Médico de Família 14614 (44,3 %) Nº Habitantes Sem Médico de Família 18386 (55,7 %)

Subtraindo este número, ao total de habitantes (em crescendo) e se o Governo diz que vão fazer gabinetes para 6 novos médicos, o que será dos restantes 6986 utentes? Só por estas contas se pode verificar que são obras que antes de serem feitas já não são adequadas à população existente No respeitante ao Atendimento Permanente a resposta que é dada pelo gabinete do Ministro é a chamada não resposta, remetendo-nos para a situação actualmente existente, deslocarmo-nos a Sesimbra, dentro de um horário exíguo e caso já esteja fechado dirigirmo-nos para o Hospital de São Bernardo. Esta solução Quinta do Conde, Sesimbra, Setúbal regresso à Quinta do Conde obriga-nos a percorrer mais de 70 Km. Quem não tem meio próprio de deslocação? Vai de transporte público? Vai a pé? Cremos que a falta de respeito, a desconsideração, o insulto e até o desprezo, demonstrado pelo Ministério da Saúde, pela população da freguesia da Quinta do Conde é gritante. Uma população com 33 Mil habitantes e em crescendo, merecia que da parte de quem tem responsabilidades na área da saúde, uma maior atenção a uma situação dramática, que com meia dúzia de “tostões” seria de fácil realização e que ajudaria os habitantes da Quinta do Conde, que permitiria desafogar o Hospital de São Bernardo, nomeadamente em momentos de necessidade de grande procura pelos utentes.

Não entende assim o governo minoritário do PS e é pena, porque a saúde é um direito de todos e não um privilégio de alguns. Não esperamos qualquer mudança com a entrada de uma nova Ministra para o Ministério da Saúde. Se não houver mudança na política de saúde deste governo, por mais caras que mudem, o resultado será sempre o mesmo. Uma saúde a dois tempos, uma para quem tem dinheiro e outra para quem o não tem Vamos continuar a lutar pelos objetivos já definidos, não deixando de saudar os trabalhadores do nosso Centro de Saúde que com ausência de equipamentos, com deficientes condições de trabalho continuam a defender no seu dia a dia, o Serviço Nacional de Saúde.

cover photo, A imagem pode conter: 4 pessoas, pessoas em pé e ar livre




Comemorar o Dia Internacional dos Direitos Humanos

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LOUSÃ: mais um ano sem comboio...

Ramal da Lousã, um "roubo" às populações de Coimbra, Lousã, Serpins.
Mov Defesa Ramal Lousã
ARRANQUE DOS CARRIS NO RAMAL DA LOUSÃ teve início a 2 de Dezembro de 2009, junto à estação de Serpins, numa sessão "apadrinhada" pelos presidentes das câmaras m...
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CORROIOS: Pela construção do Centro de Saúde de Corroios!

Pela construção do Centro de Saúde de Corroios!
Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal
Os utentes em Vigília pela construção do novo Centro de Saúde de Corroios

VIA INFANTE: contra as portagens!

https://www.sulinformacao.pt/2018/12/utentes-da-via-do-infante-vestem-coletes-amarelos-para-protestar-contra-as-portagens/


05/12/18

CORROIOS: em luta por novo Centro de Saúde!

· 
Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal
VIGÍLIA - CENTRO DE SAÚDE DE CORROIOS
4ª FEIRA - 5 DE DEZEMBRO - A PARTIR DAS 18H00
JUNTOS VAMOS CONSEGUIR

01/12/18

BEIRA INTERIOR: pela abolição das portagens!

Plataforma escreve a Costa a apelar à reposição das Scut na A23 e A25

A Plataforma Pela Reposição das Scut na A23 e A25 pediu hoje ao primeiro-ministro para repor a circulação sem custos naquelas vias e disse que António Costa criou "legítimas expectativas" às empresas e pessoas da região.

"Asociedade civil, aqui representada pelas entidades que formam a Plataforma Pela Reposição das Scut e os signatários desta carta, individualidades fortemente preocupadas com o futuro da nossa região, apelam a V. Exa. no sentido de considerar o objetivo expresso de reposição das Scut e na disponibilidade para, em conjunto, se concretizar uma estratégia que encerre em si objetivos e metas para um Plano de Coesão focado na convergência, competitividade e emprego", lê-se numa carta endereçada a António Costa a que a agência Lusa teve acesso.
Além da Plataforma Pela Reposição das Scut na A23 e A25, subscrevem a carta a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), a Universidade da Beira Interior (UBI) e a Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE).
Os signatários recordam a António Costa que, numa reunião de trabalho realizada com empresários na cidade da Covilhã, em meados de 2017, quando visitou a região, "criou legítimas expectativas às empresas, instituições e às gentes da Beira, através de uma decisão que confirmasse a sensibilidade publicamente demonstrada na altura para a necessidade de redução progressiva do valor das portagens na A23 e A25 até à sua abolição".
"V. Exa. sabe, e certamente reconhece, que os objetivos para que as Scut foram criadas - redução de assimetrias regionais, redução de custos de transporte e aumento da segurança na circulação - iriam permitir atenuar os desequilíbrios associados à baixa natalidade, fluxos migratórios negativos e envelhecimento da população, pelo que, na situação atual, as políticas públicas são extraordinariamente importantes, para não dizer decisivas", sustentam.
Adiantam ainda que as agendas europeia e nacional assumem como prioritário a promoção de um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.
"Como poderemos não colocar em causa a sustentabilidade dos territórios ditos de baixa densidade se não se aliviarem as pessoas e famílias dos elevados custos de mobilidade e se não se eliminarem custos de contexto, com as portagens à cabeça, como meio de estabilizar económica e financeiramente as empresas aqui localizadas para não se deslocalizarem e para captar e canalizar investimento para atrair e fixar pessoas, sobretudo jovens", questionam.
A Plataforma integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.

MÉDIO TEJO: Lembrar o DIA MUNDIAL CONTRA A SIDA


TORRES NOVAS: rodovias a precisar de intervenção urgente



SAUDAÇÃO ao CONGRESSO DO MURPI

Saudação ao 9.º Congresso do MURPI
25 de novembro - Fórum Lisboa
COM OS VALORES DE ABRIL, MELHORAR A VIDA DOS REFORMADOS
Os reformados, pensionistas e idosos foram alvo de um ataque sem precedentes no valor das suas pensões, muitas delas quase no limiar da sobrevivência, e no aumento da idade da reforma, criando condições para a exclusão, isolamento e pobreza desta camada social.
O chamado “envelhecimento activo” não é sustentável com as políticas sociais e as reformas mínimas que o crescente envelhecimento da população deveria merecer por parte dos governos.
Nos avanços neste novo quadro político, consolidados no Orçamento de Estado 2018, verifica-se que entre o aumento extraordinário conseguido no OE 2017 e o valor inscrito para 2018, cerca de 1,2 milhões de reformados terão um aumento acumulado de 20€ em reformas e pensões que estavam congeladas há largos anos.
O alargamento da organização, unidade e convergência de vários sectores de reformados, pensionistas e idosos, pela melhoria das suas condições de vida e luta pelos seus direitos, tem no MURPI o seu apoio e expressão aglutinadora desses protestos.
O MURPI, como um grande movimento de reformados, assume particular importância na organização e resposta dos reformados, pensionistas e idosos para a reposição de rendimentos e direitos desta camada social.
O MURPI, defendendo o direito a uma velhice digna, tem sido a força reivindicativa na defesa dos direitos dos reformados e da sua activa participação social e cultural.
O MURPI, como parceiro social de seu direito, é a garantia de que continuará a propor e a defender novas políticas sociais para pensões dignas e melhorar a vida dos reformados, pensionistas e idosos.
Saudamos o 9º. Congresso do MURPI!
Saudamos os 40 anos da fundação do MURPI!
Grupo Permanente do MUSP-Movimento de Utentes dos Serviços Públicos

CONSTÂNCIA: atentos aos serviços públicos




MUSP: sobre o Orçamento 2019

O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos considera que o Orçamento de Estado para 2019 não pode esquecer os Serviços Públicos.


O Orçamento do Estado, que se encontra em votação na Assembleia da República, deve fazer a redistribuição da riqueza e potenciar o desenvolvimento do País. Este Orçamento deve atender às enormes carências que se verificam em termos de serviços públicos, nomeadamente na saúde e nos transportes, em vez de atender ao espartilho do défice orçamental e aos ditames de Bruxelas e Frankfurt.

Não se pode chorar lágrimas de crocodilo sobre a desertificação do interior, quando os serviços públicos foram daí retirados e para se ter uma consulta médica tem de se percorrer uma distância de 40 km. Ou quando a pequena empresa localizada no interior fecha, porque o preço das portagens, a distância ao serviço postal ou à Agência da Caixa Geral de Depósitos mais próxima representa uma despesa diária incomportável. E também não é justa a queixa sobre os níveis de poluição apontando o dedo àqueles que têm de usar o seu automóvel para ir trabalhar, quando não se investe seriamente nos transportes públicos e não se potencia a intermodalidade.

O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos considera que, embora a proposta de Orçamento de Estado tenha já alguns avanços na reposição das remunerações e de apoios sociais, que devem continuar, no entanto no essencial mantém a obediência às imposições da UE e não responde às necessidades do País, pelo que o MUSP espera que até ao final da votação sejam incluídos os investimentos necessários para a melhoria dos serviços públicos nas áreas metropolitanas e no resto do País.