24/11/18

MÉDIO TEJO: "Conversar sobre... prestação cuidados de saúde"


LISBOA: 1 ano de municipalização da CARRIS

Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa
Há mais de um ano, a Câmara Municipal de Lisboa recebeu do Governo a gestão da Carris, chamando a esta operação a "municipalização" da Carris. Apresentada, na altura,
😣 como sendo a salvação da empresa e a única via para melhorar o serviço público de transportes em Lisboa.
Vê-se agora que a tal "municipalização" não alterou a tendência de degradação permanente deste serviço público.
Os utentes precisam: Reposição dos percursos perdidos,
mais frequência de passagem, alargamento dos horários aos fins de semana, feriados e período nocturno, mais e melhores acessibilidades, mais autocarros e mais trabalhadores, mais linhas de eléctricos para não turistas, passes e bilhetes mais baratos.
Enfim um conjunto de promessas que continuam por cumprir, tornando cada vez mais difícil a mobilidade de quem vive, visita ou trabalha em Lisboa.
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MÉDIO TEJO: preparar a reunião do Conselho Consultivo do CHMT


18/11/18

MONTIJO: por melhores transportes públicos!


Concentração de Utentes dos Transportes rodoviários de Montijo<br />
Mais carreiras, mais horários!
























https://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=9007709&mostra=2


Concentração de Utentes dos Transportes rodoviários de Montijo
Mais carreiras, mais horários!

Contando com um número de presenças que chegou a cerca de 60 pessoas, os utentes reivindicaram mais carreiras e horários, melhor qualidade do material circulante e afirmaram o seu direito constitucional à mobilidade.

"Mais carreiras, mais horários!" e "A mobilidade é um direito!", foram estas as palavras de ordem mais ouvidas hoje, na concentração de utentes, junto à Estação dos TST de Montijo, promovida pela Comissão de Utentes de Transportes Públicos Rodoviários de Montijo-CUTPRM.

Contando com um número de presenças que chegou a cerca de 60 pessoas, os utentes reivindicaram mais carreiras e horários, melhor qualidade do material circulante e afirmaram o seu direito constitucional à mobilidade.
Foi distribuído, pela organização, um abaixo-assinado que começará hoje a circular contendo as referidas reivindicações.

Foi também revelada a elaboração de um caderno, contendo as principais queixas e reclamações dos utentes, bem como sugestões para a melhoria do serviço prestado pela empresa (elaborado com base em dados recolhido na página de Facebook e no e-mail da CUTPRMontijo) a ser entregue à Administração dos TST em reunião a agendar.



Opinião: "Os serviços públicos e o interior"

Se houvesse Correios em Caria, mandava esta carta para Belém

 
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Sr. Presidente,
Escrevo-lhe de Caria, vila de mais ou menos 800 habitantes, no Concelho de Belmonte, à beira da Serra da Estrela. A vida aqui é boa. Aqui, tudo o que a terra dá é bom. O resto, nem por isso.
Anunciaram-nos há pouco que a GNR vai passar a funcionar apenas das 9 às 5, para assuntos administrativos. A mim parece-me mal. Por um lado porque, se é para tarefas administrativas, não precisamos da GNR: Temos alguns rapazes e algumas raparigas que ainda não foram para a Suíça, sequer para Lisboa, nem mesmo para a Covilhã. Sabem mexer num computador e, por um salário modesto, podem cumprir as tarefas administrativas que a GNR vai cumprir. É só poupança para o Estado. Só em fardas, bote-lhe a conta. E em pistolas, que ainda por cima escusam de ser roubadas, que é uma coisa que acontece, nem se fala. Para não falarmos no quartel que, só em luz, deve custar para cima de um dinheirão. Tenho a certeza de que a Junta arranja lá uma salinha para os pequenos, como já fez para instalar uma espécie de Correios que é o que temos desde que fecharam os verdadeiros.
Aqui tudo fecha. Quer ver? Temos um Centro de Saúde, com um médico dedicado, competente e paciente, que é o que se quer. Ele farta-se de dizer, como na televisão, que temos de nos vacinar contra a gripe. Mas no Centro não há enfermeiro e, portanto, não há quem dê a injecção. Quer dizer, não há sempre, que à Terça-feira vem cá uma senhora colher sangue para as análises que o Doutor manda fazer e acho que também dá injecções. A senhora enfermeira, acho que é enfermeira, trabalha para uma empresa muito grande, a quem o Governo paga para fazer o que o Governo não quer, ou não pode fazer por nós. Dizem que sai mais barato, mas eu duvido. E, quando tínhamos enfermeiro no posto, ele dava as injecções, fazia curativos, ajudava os mais velhos e evitava um grande gasto em ambulâncias para ir às urgências à Covilhã de cada vez que alguém escorregava na calçada. Se calhar, se fizessem as continhas todas, ia-se ver e até saía mais em conta.
Como já disse, também fecharam os Correios. E, agora, também fecharam os de Belmonte. Agora, se quisermos ir ao correio, temos de ir à Covilhã. São 13 km. O que não há é transportes. Há tempos, fecharam a linha do comboio da Beira Baixa, e perdemos o transporte que tínhamos para a Covilhã ou para a Guarda. Um taxi para a Covilhã custa para cima de 17€, 34€ com a volta. E, ainda por cima, temos de ajudar a pagar os transportes lá de Lisboa e do Porto, uma coisa que eles lá têm, passe social ou lá o que é. Veja o Senhor que, dantes, quando os Correios pertenciam a todos e davam lucro, uma carta era deitada no correio num dia e, no dia seguinte, estava aqui na caixa de cada um. Agora, a conta da água, para vir de Belmonte a Caria, 7 quilometrozitos de coisa nenhuma, demorou, em Outubro, 11 dias e toda a gente, que por aqui é quase sempre de boas contas, passou pela vergonha de pagar fora do prazo.
A GNR aqui faz-nos muita falta. Os soldados já não são como eram dantes, assim macambúzios e barrigudos. Coitados, não sabiam mais. Não senhor. Agora são assim uns rapazes bem apessoados (e raparigas também, já mo afiançaram, mas aqui nunca apareceu nenhuma, mas eu cá acho bem), de boas falas, muito amigos de ajudar quem precisa. E, com aqueles carros a dar a volta à vila, com a pistola no cinto, sempre metem respeito.
E depois há outra coisa. Nós precisamos de muita coisa, nestas terras. Mas aquilo de que mais precisamos são pessoas. Gente nova. Os Correios, a GNR, um enfermeiro, um ou dois professores. Porque precisamos de que a menina dos correios se embeice por um soldado da GNR, que o enfermeiro engrace com uma das professoras, e que se volte a namorar na nossa terra. Disso é que precisamos.
É por isso que lhe escrevo. Para lhe pedir um favor. Aí em Lisboa há muitos soldados da GNR. Se precisarem de mais soldados noutro sítio, mandem os que aí estão. Eu também gosto de ver a fanfarra da GNR a desfilar à frente do carro do Sr. Presidente. Mas, em tempo de necessidade, vão-se os anéis e fiquem os dedos. E os anéis são os seus tocadores de charamelas e timbales. Os dedos são os nossos soldados, que são hoje a única recordação que temos de que aqui também é Portugal.
Posto da GNR de Caria (foto via Jornal do Fundão)

15/11/18

Utentes mobilizam-se no Montijo

Utentes mobilizam-se no Montijo
Mais de uma centena de utentes dos transportes rodoviários do Montijo estiveram reunidos, no passado dia 3, na Sociedade Recreativa do Areias. Na iniciativa foi constituída a Comissão de Utentes de Transportes Públicos Rodoviários de Montijo e agendada para o dia 17 de Novembro, sábado, às 10h30, uma concentração junto à estação dos TST no Montijo. Para além da organização dos horários, a insatisfação dos utentes prende-se com o insuficiente número e frequência das carreiras, no concelho e de ligação aos concelhos vizinhos.

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07/11/18

LITORAL ALENTEJANO: problemas na prestação de cuidados de saúde

https://www.radiosines.com/servicos-de-saude-no-litoral-alentejano-em-situacao-bastante-critica-com-audio/?fbclid=IwAR2EVbXd3lu0RHOx4uokQKn9Xpa0CW4ysK80-2yECzi9qDSzvZwmtuyG3rg

RADIOSINES.COM
Dinis Silva, porta-voz da Comissão de Utentes do Litoral Alentejano considera que a situação dos serviços de saúde na região “é bastante crítica”. Os elementos da Comissão reuniram na s…


GAIA: contra o encerramento de equipamentos de saúde!

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CORROIOS: exigência da construção de novo Centro Saúde

 

CASCAIS: utentes apoiam reivindicação dos trabalhadores

A Comissão de Utentes de Transportes de Cascais está solidária com a greve dos trabalhadores da Scotturb, só com melhores condições de trabalho dos motoristas se pode ter um melhor serviço de transporte.

CANTANHEDE: contra a subida do preço da água

Hoje o Movimento de Utentes de Serviços Públicos- MUSP entregou na CM Cantanhede um Abaixo-assinado com 2820 assinaturas contra o preço da água no concelho. 
Fomos recebidos pelo Vice-Presidente da CM e Chefe de Gabinete, tendo o MUSP Coimbra exigido que a breve trecho as aspirações da população sejam atendidas.

04/11/18

AVIS: em defesa do serviço postal público

Utentes e autarcas de Avis em defesa do serviço publico de correios.

Cuidado com o surto gripal!


SANTARÉM: bloco operatório parado.

http://www.oribatejo.pt/2018/11/01/obras-no-bloco-operatorio-do-hospital-de-santarem-continuam-paradas-musp-pede-reuniao-a-ministra-da-saude/

Obras no bloco operatório do Hospital de Santarém continuam paradas – MUSP pede reunião à ministra da Saúde

  em Últimas
As obras nos blocos operatórios do Hospital de Santarém continuam suspensas do visto do Tribunal de Contas, com o agravamento das listas de espera para consultas e cirurgias, a deterioração de serviços e custos acrescidos com a deslocação de doentes para Torres Novas.
A situação cada vez mais preocupante do Hospital de Santarém foi um dos principais temas de debate no recente encontro distrital das comissões de utentes de serviços públicos do distrito de Santarém.
Perante aos esclarecimentos prestados na recente reunião com a nova administração do Hospital de Santarém, o MUSP – Movimento de Utentes de Santarém solicitou esta semana uma reunião à nova ministra da Saúde para tratar dos problemas da qualidade da prestação dos serviços de saúde no distrito, em especial os cuidados hospitalares do HDS e do CHMT – Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Entretanto, o MUSP – Santarém solicitou reuniões a todos os partidos com assento parlamentar, por causa do incumprimento da resolução política aprovada na Assembleia da República sobre o Hospital de Santarém. Em causa, as obras dos blocos operatórios que continuam paradas por causa da Lei dos Compromissos, com consequências para os utentes, equipas médico – cirúrgicas e familiares, e com o agravamento das listas de espera das cirurgias e das consultas externas.
O Hospital tem procurado ultrapassar os constrangimentos provocados pela paragem de produção no seu bloco operatório central, através de um protocolo celebrado com o Centro Hospitalar do Médio Tejo, com vista à utilização do Bloco Operatório da unidade hospitalar de Torres Novas. Segundo os esclarecimentos da administração do Hospital ao MUSP, o protocolo está a custar cerca de 100 mil euros por mês, acrescidos das despesas de deslocação de equipas e manutenção de serviços de apoio naquele hospital, variáveis em função da produção realizada.
Conhecidas as enormes carências de recursos humanos em todas as áreas, à semelhança do que acontece nos demais hospitais públicos, a administração do Hospital está a realizar concursos nacionais, quer para pessoal médico, quer para pessoal de enfermagem.
A agravar a situação do Hospital, a empresa com a qual está contratado o serviço de higiene e limpeza do Hospital não tem cumprido pontualmente as obrigações para com os seus funcionários, designadamente pagamento de vencimentos, embora o Hospital esteja a cumprir os pagamentos a 60 dias. Naturalmente, o descontentamento dos funcionários da empresa tem consequências ao nível da prestação do serviço junto do HDS, situação que culminou na paragem de todos os trabalhadores e numa greve realizada em Outubro.

BEIRA ALTA: contra as portagens e contra os aumentos

https://www.jornaldocentro.pt/online/regiao/portagens-aumentam-1-por-cento-utentes-nao-concordam/

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MÉDIO TEJO: contra as portagens!


ABRANTES: vamos lá combater a sinistralidade rodoviária!


01/11/18

MÉDIO TEJO: Reunião com o ACES

Notas da reunião da COMISSÃO DE UTENTES
com ACES MÉDIO TEJO


Nos primeiros dias de Outubro, a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, a seu pedido, reuniu com a Directora Executiva do ACES MÉDIO TEJO.

A reunião foi muito valorizada pela apresentação de um balanço (em power point) feito pela Directora que, para além da situação existente, perspectivou algumas iniciativas para o futuro próximo.

O ACES tem 96 unidades em funcionamento, com mais de 650 trabalhadores. Faltam 10 médicos para que todos os 227 mil utentes tenham médico de família. O ACES tem presentemente 126 médicos (mais 33 a fazer o internato), pelo que continua a recorrer a contratações individuais e a horas de serviços médicos.

Os concelhos que têm mais utentes sem médico de família são: Abrantes (4200), Sardoal (3000), Tomar (4800) e Ourém (5000).

No recente concurso nacional foram preenchidas as 8 vagas atribuídas, tendo-se verificado que houve um número superior de candidatos a ficar no ACES Médio Tejo. Mas nos recursos humanos começa a ser preocupante a falta de assistentes operacionais.

O ACES tem um orçamento de 55 milhões de euros, sendo as maiores rubricas da despesa os Recursos Humanos e os medicamentos. Os dados assistenciais: 700 mil consultas, 700 mil actos de enfermagem e 5 mil domicílios.

Manifestámos o nosso contentamento pelo protocolo assinado pelas autarquias para a implantação de serviços de saúde oral em diversos Centros de Saúde, mas dissemos da nossa preocupação pelo desconhecimento da calendarização da concretização desta boa iniciativa.

Referimos a nossa oposição ao “retalhar” dos Cuidados Primários de Saúde pelas autarquias, no âmbito do processo de transferência de competências atendendo, entre outros, ao argumento de que as disponibilidades de meios por parte das autarquias são muito heterogéneas.
Salientámos a necessidade de, tão breve quanto possível, se reunir o Conselho de Comunidade do ACES para que autarcas, organizações sociais, escolas, profissionais e utentes tenham conhecimento e possam analisar o actual momento da prestação de cuidados primários e os projectos futuros.
Inquirimos sobre a utilização que está a ser dada aos meios de transporte disponíveis, sabendo que a actual frota não chega para as actividades desenvolvidas pelas diversas unidades do ACES.
Apelámos para que seja feito um esforço de articulação com as autarquias e com o CHMT no sentido de aproveitar todas as potencialidades existentes nas unidades de saúde, poupando meios e dando resposta às necessidades das populações.
A nível local e também nacional, um dos principais motivos de reclamação dos utentes tem a ver com o deficiente ou mesmo a falta de atendimento. Por isso, mais uma inquirimos sobre a actividade formativa em "comunicação em saúde". Informaram-nos de que está em preparação um projecto de formação que abrangerá diversos ACES. Sabendo que os médicos continuam a reclamar do excessivo tempo que demoram nos registos e pesquisas informáticas, ficámos a saber que este ano foram instalados duzentos novos computadores, muito embora continuem os problemas com a qualidade da rede.
Esperamos que funcionem com regularidade as novas consultas anti-tabágicas (e outras sejam criadas. Que se concretizem as obras de requalificação de algumas unidades de saúde. Que sejam dinamizadaa as actuais e que sejam formadas mais Unidades de Cuidados à Comunidade. Que depois da USF Locomotiva e USPública mais serviços sejam certificados.