Promessas do Metro de Lisboa não cumpridas e que todos os dias prejudicam os utentes, os moradores e os comerciantes da zona de Arroios.
Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa
Mais de um ano e meio depois do encerramento da estação (em Julho de 2017) e em face das recentes informações de que o Metro rescindiu contrato com o empreiteiro da obra devido aos atrasos e de que será lançado novo concurso público, a Comissão de Utentes vem exigir que o Metro informe de forma adequada os utentes, moradores e comerciantes de Arroios.
EXIGIMOS RESPOSTAS:
* Quando é expectável que a estação reabra ao público?
* Que medidas vão ser tomadas para minimizar os prejuízos para os utentes, moradores e comerciantes por este atraso?
* Vão ser assegurados os percursos alternativos prometidos?
* Vão ser substituídos os tapumes gigantescos que prejudicam os comerciantes?
* Quando é expectável que a estação reabra ao público?
* Que medidas vão ser tomadas para minimizar os prejuízos para os utentes, moradores e comerciantes por este atraso?
* Vão ser assegurados os percursos alternativos prometidos?
* Vão ser substituídos os tapumes gigantescos que prejudicam os comerciantes?
De facto, a Comissão de Utentes reuniu com a Administração do Metro em Junho de 2018 e, de acordo com a informação então transmitida, a estação deveria reabrir em Março de 2019, com um atraso de 3 meses em relação à previsão inicial, que apontava para Janeiro de 2019.
Tal não se cumprirá com estes atrasos, para os quais temos vindo a alertar, sem ver até agora qualquer actuação por parte da Administração do Metro.
As obras na estação de Arroios (que virão a permitir a circulação com 6 carruagens na linha verde) devem ser valorizadas, considerando que correspondem ao consagrar de uma longa reivindicação dos utentes do Metro e da população de Lisboa, que nunca deixaram de lutar para melhorar os transportes públicos na Cidade.
No entanto, é preciso assegurar o cumprimento dos prazos de execução da obra, considerando os enormes prejuizos que esta causa para os utentes, moradores e comerciantes. Estamos a referirmos aos gigantescos tapumes, à desertificação da zona e à circunstância de não serem assegurados os meios alternativos de transporte que tinham sido prometidos.
A este respeito, a Comissão de Utentes também tem insistido junto da Administração do Metro e Câmara Municipal na importância de serem assegurados os percursos alternativos pela Carris, que foram prometidos, mas não têm sido cumpridos, tendo inclusive solicitado uma reunião à CML sobre esta matéria há mais de 6 meses (ainda sem resposta).
A Comissão de Utentes continuará a acompanhar esta situação e a intervir com vista a garantir a reabertura da estação dentro o mais rapidamente possível e assegurar que são minimizados os prejuízos para os utentes, moradores e comerciantes.
