10/02/19

Utentes exigem que o estado retome a gestão e o controle público sobre os CTT



Utentes exigem que o estado retome a gestão e o controle público sobre os CTT
Gavião, Pedrógão Grande, Almodôvar, Alpiarça, Vidigueira, Barrancos, Alvito, Cuba, Marvão, Mondim de Basto, Fronteira, Viana do Alentejo, Penedono, Manteigas, Fornos de Algodres, Armamar, Alvaiázere, Aljustrel, Óbidos, Mora, Melgaço, Avis, Terras de Bouro, Vila Velha de Ródão, Alcoutim, Portel, Vila Flor, Ribeira de Pena, Vila de Rei, Arraiolos, Sousel, Redondo e Ourique são os concelhos onde não existe hoje uma estação de correios, num total de 33 concelhos aos quais a administração dos CTT pretende acrescentar outros 15, passando a 48 municípios sem estação dos correios!
Onde não existe Estação de correios, o serviço postal é feito em Postos que tanto podem estar numa papelaria, num outro estabelecimento comercial, ou numa Junta de Freguesia, onde o atendimento não é feito por funcionários dos CTT e onde nem sempre são garantidos os requisitos mínimos de salvaguarda da privacidade e do sigilo dos envios postais. 
A Administração dos CTT volta a repetir esta solução mesmo onde o concelho mantém uma estação de correios, mas as restantes Estações que aí existiam foram encerradas e os serviços foram passando para os Postos de correios (como se passa nas áreas metropolitanas).
A actual situação do serviço postal é vergonhosa, de uma entrega diária ou trissemanal nos grandes centros urbanos, com a privatização da empresa em 2014 pelo governo do PSD e CDS-PP, passou-se para a distribuição trimensal ou quinzenal.
E tudo isto para servir os interesses dos novos donos da empresa, encontrando-se o serviço postal, o património e os trabalhadores da empresa a pagar a fatura do Banco CTT.
As populações do interior e das áreas metropolitanas, as empresas, as autarquias, as organizações representativas dos trabalhadores dos correios e as comissões de utentes, todos reconhecem que a privatização dos CTT foi um erro e que hoje lesa as populações e a economia nacional.
Assim, o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos, fazendo eco das variadíssimas intervenções das Comissões de Utentes do País nos últimos meses, reclama a recuperação do controlo e da gestão pública sobre os CTT e a garantia da reposição dos níveis de qualidade do serviço postal em todo o País.
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