09/03/10

Muitos Médicos do Serviço Nacional de Saúde estão a pedir a reforma

Devido às propostas do Governo que visam em orçamento de Estado penalizar financeiramente os processos futuros de reforma são já mais de 350 os médicos do Serviço Nacional de Saúde que pediram na Caixa Geral de Aposentações a passagem à reforma, sendo que mais de metade são médicos de família, número que pode aumentar.
A confirmar-se a situação referida serão acentuados consideravelmente os problemas no sector da saúde particularmente no Serviço Nacional de Saúde como a degradação da sua qualidade e o acentuar das dificuldades para os utentes terem acesso aos respectivos serviços, com evidentes e óbvios benefícios para o sector privado.
Para além do encarecimento dos custos dos actos médicos prestados aos utentes e redução das comparticipações nos medicamentos que os sucessivos governos têm promovido, vem agora o actual governo propor a redução financeira nos processos de reforma para todos os trabalhadores cujas consequências se fazem sentir não só nos prejuízos financeiros que os mesmos irão sofrer após se reformarem mas também naquilo que são os seus direitos na obtenção de serviços cuja responsabilidade da sua prestação cabe ao Estado.
Pelas razões e motivos que referimos remos muitas e sérias preocupações quanto às suas consequências exigindo por isso mesmo que o Governo tome medidas para evitar a concretização de tão grave quanto penalizadora situação.

Grupo Permanente do MUSP