07/12/06

Aumentos e mais aumentos

(Nota à Comunicação Social)



Lisboa 30 de Novembro de 2006

Fruto de uma política errada que o Governo teima em prosseguir, cujos efeitos negativos se têm feito sentir junto dos portugueses de menores recursos financeiros e económicos, os aumentos de bens e produtos não param de acontecer em valores muito acima dos valores previstos para a inflação (3,1%) e das propostas de aumentos salariais (1,5%), contribuindo decisivamente para a perda do poder de compra por parte da grande maioria dos portugueses e respectivas famílias.

A electricidade vai aumentar em valores acima dos 6%, os transportes públicos aumentam em valores da ordem dos 2,3%, as portagens nas pontes e auto-estradas sofrem um acréscimo de mais de 3%, na Saúde para além do aumento das taxas moderadoras em mais de 2,3% serão também pagos a partir de Janeiro, inclusive, os internamentos e os tratamentos ambulatórios, a somar a estes aumentos outros há que acontecem diariamente, nomeadamente na área dos produtos alimentares.

Esta situação de constantes e significativos aumentos coloca a muitos milhares de portugueses um dilema gravíssimo que é o de ter de fazer opções entre o comprar produtos essenciais para a sua sobrevivência enquanto seres humanos ou adquirir bens ou Serviços não menos necessários nem menos importantes, com consequências ainda no aumento do endividamento das famílias.

Considerando a gravidade que tais aumentos representam para a grande maioria dos portugueses o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) manifesta a sua total oposição aos mesmos exigindo ao Governo que desenvolva uma política que tenha em atenção os direitos sociais dos trabalhadores e a qualidade de vida e bem estar dos portugueses, particularmente os de menores recursos financeiros.


Grupo Permanente do MUSP