Lisboa, 19 de Julho de 2010
Dos cerca de cinquenta psicólogos que actualmente trabalham no Hospital Júlio de Matos em Lisboa metade podem vir a deixar de o fazer já no final deste mês devido a exigências do próprio Ministério da Saúde.
Entende o Ministério da Saúde que os Psicólogos em causa têm de fazerem estágio para então depois poderem ter acesso aos respectivos serviços, exigência incompreensível por duas ordens de razão;
1ª Quando da admissão destes psicólogos alguns há 6 anos e outros mesmos há mais os estágios estavam suspensos.
2ª Então os 6 anos ou mais de serviços efectivos prestados não podem ser considerados como estágio, ultrapassando-se assim a situação em causa.
É que ao não haver vontade por parte do Ministério da Saúde para a ultrapassar, para além dos prejuízos que serão causados aos profissionais de saúde, também os doentes e utentes do Hospital Júlio de Matos irão sofrer as consequências de tão caricata quanto incompreensível exigência.
Grupo Permanente do MUSP