21/12/06

Referendo sobre a despenalização do aborto

(Nota à Comunicação Social)



Lisboa 21 de Dezembro de 2006

Por a lei actual não ser adequada à realidade existente e não resolver o problema do aborto clandestino, situação que constitui uma grande injustiça para as mulheres, representando ao mesmo tempo uma vergonha para Portugal perante a grande maioria dos restantes países da União Europeia, o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) permite-se apelar à participação dos portugueses e portuguesas no referendo a ter lugar no próximo dia 11 de Fevereiro de 2007, votando sim à despenalização do aborto.

Em simultâneo exigimos ao Governo que garanta através do Serviço Nacional de Saúde as condições necessárias que protejam a saúde reprodutiva das mulheres, que garantam uma correcta Educação Sexual e Planeamento Familiar, não discriminando nos Serviços de Saúde as mulheres que recorram à Interrupção Voluntária da Gravidez, antes desenvolvendo processos para o seu acompanhamento e aconselhamento.


Grupo Permanente do MUSP

20/12/06

Campanha de sensibilização do MUT- AMP




"O MUT-AMP, face às alterações programadas pelos STCP, para iniciar no dia 1 de Janeiro de 2007, uma reformulação das carreiras de transportes colectivos de passageiros, alterações que prevêm a eliminação de cerca de 50 carreiras e a criação de cerca de 30 novos percursos, originando o agravamento do custo das viagens e o aumento do tempo dos percursos devido à introdução de um procedimento anómalo de transbordo dos passageiros para os autocarros que os poderão levar ao destino, uma vez que os autocarros onde começaram a viagem terminam a meio o actual percurso obrigando os passageiros a saírem em busca dos autocarros que os possam levar até ao local de destino, o MUT-AMP vai proceder à distribuição de um documento à população alertando-a para algumas das anormalidades propostas pelos STCP.

Dia 22 de Dezembro de 2006 (Sexta-feira), às 15h00, na Avenida dos
Aliados, junto ao Montepio Geral, vai se proceder à distribuição do
documento em anexo.

Participe e divulgue esta iniciativa. Informe-se e informe os utentes
para as dificuldades que as novas alterações dos STCP pretendem
introduzir nas carreiras de transportes públicos.

Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde"


07/12/06

Reestruturação dos Serviços de Urgência Hospitalares

(Nota à Comunicação Social)



Lisboa 06 de Dezembro de 2006

O Governo, através do Ministério da Saúde, continua a sua ofensiva política contra o Serviço Nacional de Saúde e respectivos trabalhadores, retirando direitos aos utentes, encarecendo os custos dos cuidados de Saúde, dificultando cada vez mais o acesso aos mesmos.

Depois do encerramento da extensões dos Centros de Saúde, de S.A.P.s, C.A.T.U.s, Maternidades e encurtando o horário de funcionamento de outros, o Governo vem agora anunciar a reestruturação dos Serviços de Urgência Hospitalar, havendo mesmo alguns que o Ministério pretende encerrar.

As situações referidas não contribuíram nem para melhorar a qualidade dos cuidados de Saúde prestados nem para reduzir o número de utentes sem médico de família (cerca de um milhão de cidadãos), nem para baixar o número de utentes que esperam há largos meses, alguns há mais de um ano, por uma intervenção cirúrgica (cerca de 230 mil) e muito menos para reduzir os custos que os utentes têm de pagar para ter acesso aos Serviços de Saúde, antes têm contribuído para a entrega de Serviços ao capital privado à custa da destruição do Serviço Nacional de Saúde e da sua degradação.

Considerando que as medidas já tomadas, e as que agora foram anunciadas, não responderam nem vão responder quer aos anseios e necessidades dos utentes quer à melhoria dos Serviços mas sim aos interesses egoístas dos grandes grupos económicos e a uma política de redução de custos na área dos Serviços Públicos e funções sociais do Estado, o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) manifesta-se contra as mesmas, exigindo sim a aplicação de medidas que reforcem e melhorem o Serviço Nacional de Saúde.

Grupo Permanente do MUSP


Aumentos e mais aumentos

(Nota à Comunicação Social)



Lisboa 30 de Novembro de 2006

Fruto de uma política errada que o Governo teima em prosseguir, cujos efeitos negativos se têm feito sentir junto dos portugueses de menores recursos financeiros e económicos, os aumentos de bens e produtos não param de acontecer em valores muito acima dos valores previstos para a inflação (3,1%) e das propostas de aumentos salariais (1,5%), contribuindo decisivamente para a perda do poder de compra por parte da grande maioria dos portugueses e respectivas famílias.

A electricidade vai aumentar em valores acima dos 6%, os transportes públicos aumentam em valores da ordem dos 2,3%, as portagens nas pontes e auto-estradas sofrem um acréscimo de mais de 3%, na Saúde para além do aumento das taxas moderadoras em mais de 2,3% serão também pagos a partir de Janeiro, inclusive, os internamentos e os tratamentos ambulatórios, a somar a estes aumentos outros há que acontecem diariamente, nomeadamente na área dos produtos alimentares.

Esta situação de constantes e significativos aumentos coloca a muitos milhares de portugueses um dilema gravíssimo que é o de ter de fazer opções entre o comprar produtos essenciais para a sua sobrevivência enquanto seres humanos ou adquirir bens ou Serviços não menos necessários nem menos importantes, com consequências ainda no aumento do endividamento das famílias.

Considerando a gravidade que tais aumentos representam para a grande maioria dos portugueses o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) manifesta a sua total oposição aos mesmos exigindo ao Governo que desenvolva uma política que tenha em atenção os direitos sociais dos trabalhadores e a qualidade de vida e bem estar dos portugueses, particularmente os de menores recursos financeiros.


Grupo Permanente do MUSP