Não se pode falar em
qualidade de vida e desenvolvimento socioeconómico do Distrito se este não
permitir a circulação, com qualidade, da população e de bens e serviços. A
degradação progressiva de infra-estruturas e a colocação de obstáculos
economicistas tem prejudicado, e muito, a população e actividade
económica.
ESTRADAS DE
PORTUGAL/GOVERNO, em modo eleitoral, não resolvem nada agora, mas prometem um
futuro cheio de obras nos próximos anos. São muitas as vias rodoviárias que, há
anos, estão quase sem condições de circular (p. e. alguns troços da EN3, EN
361, acesso a Santarém…), pontes que não respondem às necessidades de travessia
do Tejo (Constância, Chamusca, D. Amélia), havendo sempre uma ou mais em
manutenção. O plano apresentado pelo Governo apenas promete algumas soluções
para o próximo ano e seguintes. Até lá, que sofram os utentes…
Está na hora de reacender a
luta contra as PORTAGENS! Na divulgação de muitas medidas de “reorganização” dos serviços
públicos não se assumem os impactos negativos, nos discursos só se anunciam
vantagens. Escondem objectivos e consequências.
Está em curso uma manobra de
fazer passar a ideia de que as portagens na A23 e A13 vão baixar de preço,
quando na verdade elas irão aumentar porque, pretendem acabar com os troços não
pagos. Para além dos problemas ambientais e de segurança rodoviária, com o
desvio do trânsito para vias urbanas, tal situação provoca prejuízos evidentes
para os trabalhadores e agentes económicos.
Nos TRANSPORTES PÚBLICOS,
para além do grande aumento dos títulos de transporte, obra deste Governo,
os utentes constatam uma significativa redução da oferta (menos circuitos e
menos horários) a nível regional e urbano. Casos há em que, na ausência de
transporte próprio, muitos cidadãos ficam prejudicados ou impossibilitados de
aceder a muitos serviços ou a actividades profissionais.
Esta situação piora com o
agravamento das condições financeiras das famílias e com a
“centralização”/encerramento de muitos serviços públicos. O acesso a cuidados
de saúde e a serviços judiciais são um exemplo gritante.
São precisas novas políticas
que defendam os cidadãos, a sua actividade profissional e económica e a sua
qualidade de vida.
O Secretariado
MUSP SANTARÉM